Bike na Cow Parade – 1º dia - 28/02/2010 - Zona Sul

A cow parade é o maior evento de arte de rua do mundo, e está pela segunda vez na cidade de São Paulo. Eu e o Cazati resolvemos conhecer, de bicicleta, cada uma das vacas.
Ao total foram mais de 70 vacas que visitamos. Não estamos muito interessados nas vacas, na verdade nem curtimos elas, o que importa é percorrer por lugares que dificilmente iríamos sem um motivo e assim, conhecer melhor a cidade.
Logo que vi o mapa no site da cow parade, percebi que todas as vacas estão muito próximas umas das outras, com raras exceções, e em uma zona mais central da cidade. A Zona Norte só conta com uma vaca, na estação do Tietê, e a Zona Leste com dois pontos: o Shopping Anália Franco e na estação Tatuapé.
Fizemos um breve roteiro e decidimos fazer todo o percurso em 3 dias. Dois Domingos e mais uma manhã qualquer durante a semana.
O primeiro dia do percurso foi no aniversário do Cazati. Acordamos cedo, mas somente conseguimos sair de casa às 10 da manhã, pois estava chovendo muito. Na verdade, pegamos chuva o dia inteiro, o que acabou molhando os mapas, dificultando encontrar as vacas nos lugares desconhecidos. Aprendemos neste dia que devemos imprimir mapas maiores, que mostrem o nome das ruas, e não somente o desenho delas, assim como levar os mapas num plástico ou num porta-mapas.
A primeira vaca foi a da Sena Madureira, que estava bem próxima de casa.

 Sena Madureira

Depois descemos até a da Borges Lagoa e encontramsos mais uma vaca. Passo todo o dia de bike na frente dessa vaca, quando volto do trabalho. 

Borges Lagoa

Seguimos até a Av Indianápolis e encontramos a terceira vaca.

Av Indianápolis #1

Depois seguimos pela Ciclofaixa até a Hélio Pelegrino e entramos em Moema.

Hélio Pelegrino

Não conheço muito bem por estes lados, as ruas tem nomes de passáros, porém são quase todas ruas retas e chegamos fácil nas duas vacas do bairro.

 Al. Jauaperi

Bandeirantes

Seguimos até a região da Berrini / Shopping Morumbi e encontramos uma contradição na cow parade: havia umas vacas dentro do Shopping.. não era arte de rua? Na verdade há muitas vacas em shoppings, estações de metrô e centros comerciais... nestes lugares qse sempre rola um stress com os seguranças, que ficam olhando estranho e vem nos abordar dizendo que não podemos filmar lá dentro, que as fotos somente podem ser das vacas e não das lojas, também há muita burocracia pra acessar, ainda mais de bike.. queriam cobrar passagem pra visitar as vacas nas estações de metrô e outras coisas. É uma paranóia absurda estes lugares.

 Berrini

Shopping Morumbi

Shopping Morumbi

Continuando... estavamos numa região com um visual bem legal, dá pra ver a Marginal do rio Pinheiros, a ponte nova. Estava começando a chover forte. Neste dia também foi o primeiro final de semana da ciclovia da Marginal do Rio Pinheiros.

 1º final de semana da Ciclovia Odor Agradável

Seguimos até o shopping Cidade Jardim, mais um segurança veio falar com a gente.. pediu se eu era arquiteto(?)... quando disse que era músico e estava ali pelas vacas, ele disse que não poderíamos filmar as lojas. Gente boa o cara, mas sempre há uma paranóia nestes lugares.

 Shopping Cidade Jardim

A próxima vaca era a mais longe do dia, no Morumbi. Pedalamos por muito tempo embaixo de chuva, subindo e descendo a Giovani Gronchi. Passamos pelo estádio do Morumbi e as belas casas deste bairro.

Estádio do Morumbi

Quando chegamos perto da vaca, fui pegar o mapa desta região e ele estava todo desmanchando pela chuva. E esta apertava cada vez mais... não havia lugar para se abrigar dela por ali, somente tinha prédios, casas residênciais, nenhum toldo sequer... e nada de encontrar a vaca. Encontramos um taxista e pedimos aonde tinha um posto de gasolina por ali, e ele nos deu as coordenadas e encontramos a tão sonhada vaca.

 Morumbi

Paramos, comemos algo no posto e esperamos a chuva aliviar.
Seguimos até a Washington Luis. Um belo trajeto e a chuva deu uma diminuída.

 Washington Luis

Passamos na casa dum camarada, o Alê, mas ele não estava. E seguimos o caminho passando por perto do aeroporto, e chegamos a vaca da Av Indianapolis #2.

Av Moreira Guimarães, Aeroporto à esquerda

 Av indianápolis #2

A última vaca do dia foi na estação Saúde do metrô.

Estação Saúde

Chegamos em casa às 17hs, encharcados. A galera estava vendo o jogo na TV. Pedalamos por cerca de 7hs, e fizemos em torno de 60km neste dia.
Este foi um dia muito legal, deu pra gente conhecer uma São Paulo diferente do nosso dia a dia. Passar por estes lugares de bike da uma sensação que você realmente está no lugar, e não somente passando por ele.


Link para o mapa do percurso deste dia no Google maps:
http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&msa=0&msid=114053482046567813181.0004830d72c3c5cb9f31f&z=13

O circuito das vacas continua nos próximos posts...

Pico do Jaraguá – 28/03/2010

Estava em dúvida se iria até o litoral ou conhecer o Pico do Jaraguá neste Domingo. Cheguei a arrumar a barraca e mochila na noite anterior pra descer pra praia, mas quando acordei vi o tempo chuvoso e acabei abortando a idéia.. assim fui conhecer o pico.

O pico do Jaraguá é o ponto mais alto da cidade de São Paulo, com 1135 metros de altura. O trecho de subida tem aproximadamente 5km. 

Olhando o mapa da cidade tracei um caminho bem fácil e segui em direção ao pico às 09:30hs da manhã.

Panorâmica

Segui até o Ibirapuera e desci pela ciclofaixa até ela terminar na Faria Lima, depois segui a Faria Lima, São Guálter e cheguei até a Lapa. Na Lapa eu já sabia que iria me perder e nem me preocupei de decorar um caminho, então pedi informações e em pouco tempo já estava na Av. Monte Pascal e depois na Anhanguera.

O caminho até ali tinha sido bem agradável, como era Domingo não havia muitos carros e deu pra seguir tranquilamente por ruas que em dias de semana seriam infernais.. como a Faria Lima e a Monte Pascoal. Isso deu uma outra visão da cidade, dá pra perceber com outros olhos como São Paulo é uma cidade bonita e muito interessante.

Já na Anhanguera o ritmo é meio stress, muitos caminhões, obras na pista e alguns trechos sem acostamento. Vi um caminhão quase tombando com uma freada brusca em cima de um carro que entrava na pista. Percebi um caminho pelas obras, que a população local usava para andar, e fui por ali para evitar um pouco o contato com as pistas da rodovia. Uma coisa bem bizarra é ver algumas passarelas já construídas, porém ainda sem as escadas de acesso para os pedestres.

Chegando na Estrada Turística do Jaraguá, parei para comer alguma coisa numa padaria, pedi umas informações e segui até a entrada do parque.

O caminho é muito bonito, cheio de vegetação e com poucos carros transitando. Muitas pessoas estão subindo, seja caminhando, correndo ou de bike. O aclive não é acentuado, porém é constante durante aproximadamente uns 5km. Pedalando devagar e sempre dá para subir sem problemas e o visual deixa o trajeto mais fácil.

 Subida

Mirante 

 Praça de alimentação

No topo tem uma pracinha de alimentação, aonde prendi a bike e fui conhecer o local. Tem alguns mirantes, e o primeiro que cheguei deu um impacto muito legal.. ver a cidade de São Paulo por um ângulo que eu nunca tinha visto antes. Depois de bater umas fotos, subi a escada até a antena e fiquei um tempo por lá.

Morro da Antena

 O caminho visto lá de cima

 No morro da Antena

 Tempo total até o pico

A descida é tranqüila, dá pra chegar a uma boa velocidade e em pouco tempo já estava voltando, porém peguei uma outra rota até a Anhanguera e pedalei um pouco mais até chegar a rodovia. A pista com sentido a São Paulo possui acostamento por quase todo o trajeto e foi tranquilo pedalar.

Voltei pela Rua Clélia, Av. Sumaré, Brasil, Rep. do Líbano..  e ainda peguei o final da ciclofaixa.

Cheguei em casa às 14:00, quando começava a desabar a chuva, com o total de 65kms pedalados.

Mapas 

 (Clique para ampliar)

  

Link do Google Maps: 

http://maps.google.com.br/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&msa=0&msid=114053482046567813181.000483c053b1919920008&ll=-23.510793,-46.732106&spn=0.031561,0.055747&z=15