sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SP - Itu - Jundiaí - Via Estrada dos Romeiros e SP-300


Fazia tempo que não pedalava um longo percurso. Estava meio enferrujado, mas sempre com vontade de sair pedalando. Surgiu este feriado e aproveitei, dia da Consciência Negra. Resolvi ir até Itu, pela Estrada dos Romeiros e de lá seguir até Jundiaí para pegar o trem e voltar pra casa... daria algo em torno de 150kms, mas acabou rolando 160kms.
Acordei cedo e saí de casa às 8:00. Segui para Osasco, pela Av. dos Autonomistas e sem querer fui para a Castelo Branco. Rock and Roll o trânsito em Osasco, muitos ônibus e caminhões... mas sabia que seriam somente uns 35 kms e em breve teria somente o vento para me acompanhar.

Chegando em Barueri me perdi um pouco na entrada para a estrada dos Romeiros, mas logo segui meu caminho..

A estrada não tem acostamento, mas não tem grande movimento também. Depois de Pirapora do Bom Jesus fica muito mais tranquilo. Tem algum tipo de restrição quanto a caminhões ali.

O visual é show, só o Rio Tietê que cria um contraste grande... dum lado o verde e do outro a poluição do rio... bom que não exala aquele cheiro ruim como em São Paulo. O relevo é sempre cheio de subidas e descidas, dá pra cansar.

Estrada dos Romeiros #1


Passei por Cabreúva e parei pra comprar umas bananas, depois segui até Itu.
Não conhecia Itú, pra mim era a cidade mágica das coisas grandes, que meu avô trazia presentes quando vinha pra São Paulo. Como era feriado a cidade estava fechada, a não ser o Shopping Center, as gigantes lojas de departamentos e os grandes supermercados. Fiquei meio frustrado. Também não encontrei nem um lugar pra comer, sem ser nestes lugares e acabei comendo num posto. Muita música sertaneja ruim rolando ali, um mundo bem diferente do que eu imaginava da fantástica Itu.

Estrada dos Romeiros #2

Pra voltar peguei a SP-300, que teve uma subida gigante logo que saí da cidade. Depois fui tranquilo pela maioria do percurso, parei pra comer num bar de estrada, ouvido esses novos sertanejos. A estrada conta com um belo acostamento. E chegando em Jundiaí peguei muitas montanhas, que precisavam ser pedaladas com muita velocidade para serem vencidas sem muitos problemas.

SP-300


Em Jundiaí acabei me perdendo, mas logo me achei e embarquei no Terminal Vila Arens para voltar  de trem pra SP.

Foi um bom passeio, a estrada dos Romeiros é muito bonita e vale a pena ser conhecida. Esses passeios são um bom treino e dão uma quebrada na rotina de pedal. Mas são bem cômodos e monótonos em outros aspecto... você já sabe que daqui a pouco vai voltar pra casa e lá vai ter comida, chuveiro, cama... sem novidades no “pós-pedal”. Parece que você pedala, pedala e pedala... mas não sai do lugar. 
Pra quem quer pegar somente a parte "boa" do percurso da pra ir de trem até Barueri, e de lá já seguir pela Estrada dos Romeiros. E se não quiser esticar até Itu, dá pra ir de Cabreúva pra Jundiaí, ou voltar pelo mesmo caminho e pegar o trem em Barueri para voltar.


SP-Itu-Jundiaí Via Estrada dos Romeiros from Victor Guidini on Vimeo.

O video do passeio acima, com a música do meu amigo Fernando Ferronato (a.k.a. Fejão). Que está terminando de gravar seu primeiro cd de violão solo.




Mapa-base do percurso:


Rota de bicicleta 760780 - powered by Bikemap 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

São Paulo até Jundiaí - via Serra da Cantareira, Mairiporã e Nazaré Paulista (130kms)



Tinha planejado viajar pra algum lugar neste feriado, mas acabei tendo que ficar por aqui para fazer algumas edições de video, então resolvi fazer um passeio pela região.
O despertador tocou as 6:30, mas só consegui sair da cama as 8hs neste Domingo de eleições. Logo cedo já fui pra Zona Eleitoral.
Saí de casa as 9 hs e peguei o Metrô com sentido a estação Tucuruvi. Gosto bastante de pedalar na Zona Norte, tem uns morros legais, vegetação e tubaína de abacate.

 Serra da Cantareira

Nunca tinha subido a Cantareira de bike. É mais alta que o Pico Jaraguá e mais íngreme também, porém a parte mais alta já fica no município de Mairiporã. Precisei parar por 3 vezes pra  me recompor. Numa dessas conheci um figura que fazia downhill numa trilha da serra, disse que era a segunda vez que estava descendo no dia.. a primeira tinha ido com calma para ver se tinha alguma árvore caída, agora podia descer mais rápido.


Downhill

Continuei minha escalada, como tava no espírito de treino não empurrei a bike e fui pedalando . São aproximadamente 400mts de subida, segundo o www.bikemap.com (tem o mapa no final do post), saindo de 750mts até chegar a 1185mts, em cerca de 5kms de subida.

Bike, macumba e cidades ao fundo

Chegando no posto policial, lá em cima dá, pra ver as cidades da região, acho que devia ser Franco da Rocha e/ou Francisco Morato.  A descida é boa, cheia de altos e baixos. Parei em Mairiporã sem saber que já tinha chegado lá, comi algo e vi um engarrafamento de uns 5kms, do pessoal querendo entrar na Fernão Dias.
A Estrada do Rio Acima é bonita, da pra pedalar tranquilo.. sem muitos carros e quase nada de caminhões. Não sei como é durante a semana, mas nesse domingão foi de boa. Tem algumas subidas, mas nada se compara a Cantareira. Não tem muitas opções para comprar água ou comida, é melhor vir abastecido de Mairiporã.

 Estrada do Rio Acima

Estrada do Rio Acima, chegando na SP-036

Uns 35 quilômetros depois estava em Nazaré. De lá peguei um atalho por alguns morros até a Rodovia Dom Pedro. 

 Chegando na D. Pedro I

Pedalar na Dom Pedro é aquela coisa... estrada privatizada, com bastante caminhões, um bom acostamento, e motoristas pagando pacificamente os pedágios. Tem que ficar ligeiro nas entradas/saídas da rodovia. O relevo é tranquilo. De Nazaré a Atibaia dá algo em torno de uns 22kms, passando por Bom Jesus dos Perdões entre essas duas cidades.

 Entrada para Atibaia

Resolvi não entrar em Atibaia porque já conhecia a cidade e estava tarde. Segui até a entrada para a cidade de Jarinu, pela rodovia Edgard Maximo Zambotto (SP-354). Tive que pedir informações sobre a entrada, tinha esquecido o nome da rodovia e a entrada.

 Rodovia Edgard Máximo Zambotto

Seguindo pela SP-354 tem as entradas para as cidades de Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí. Um trajeto bem irregular até Várzea Paulista, com muitos morros. O visual é bacana,  com muito mato e belas paisagens, fica difícil imaginar que a cidade de São Paulo esta tão próxima.

 Marginal Jundiaí

Qualquer uma dessas três cidades tem estação de trem da CPTM para voltar pra São Paulo. Cheguei as 17hs em Jundiaí e iniciei minha maratona de quase três horas dentro de trens para chegar em casa. Diferente do Metrô, no trem as pessoas conversam, o que torna a viagem mais interesante... "bom vai ser com a Copa o trem bala, 5 minutos até a Luz"... "vendo tabuada atualizada 2010"...
O pedal foi legal, um bom treino de subidas, passando por lugares diferentes. Quanto a custos: gastei muito pouco... tubaína e coxinha... mais as passagens de trem/Metrô. Existe também a possibilidade de ir até Atibaia e de lá pegar um ônibus pra SP caso não queira esticar até o trem. Mas recomendo fazer todo o trajeto da linha A.

 Estação Jundiaí
Link para o mapa do percurso:

Bike route 744684 - powered by Bikemap 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pico do Urubu e Feira Boliviana Kantuta


Acordamos cedo e fomos encontrar outros ciclistas na estação Estudantes da CPTM.
Quando chegamos na estação da Luz os fiscais não deixaram a gente embarcar naquele trem, pois já estava levando 7 bikes. Tentamos ir até o Brás, mas só conseguimos pegar o próximo trem, com o Alexandre e a Luana.
O pico é legal, tem umas subidas íngremes, dá pra cansar...

 Primeira subida...

Indicações

Lá em cima é show, apesar do tempo estar fechado valeu muito a pena. 

 Lá em cima...

Na volta a bike do Nilson teve problemas no arame do pneu, que furava a camara toda hora. O Alexandre levou a bike quebrada no pescoço, o Nilson pegou a bike da Nay e eu levei a Nay na garupa...
 A galera é bem gente boa e animada, e foi ponta firme quando a bike deu problema.

bike no pescoço...

Mapa para chegar ao pico:


Bike route 746980 - powered by Bikemap 

Na volta fui com o Cazati na Feirinha Boliviana Kantuta, no Bairro Pari / Metrô Armenia. Foi massa, deu pra relembrar os tempos na Bolívia, comendo a comida de lá, os costumes e o povo falando espanhol. É outro lugar que vale bastante a pena conhecer...

Pernas bolivianas...

Almoçando
Kantuta


Mapa p/ chegar na feira:

Exibir mapa ampliado