Dia #40
Hvovolur – Selfoss (53kms)
A filha do dono do camping é uma menina com umas características
físicas bem fortes, bonita mas bem rústica. Na casa deles, que fica do lado do
camping, tem uns 10 cachorros, todos andando livres e soltos pelos corredores.
Fiquei curioso de saber como devia ser a vida por ali...
Saí sem pressa do camping, sentido Selfoss. O caminho não
teve grandes novidades, parei em Helar para tomar um café. Outro ponto
interessante que passei foi pelo vulcão Hekla e
bati uma foto.
Bike e Hekla (o portão do inferno)
Próximo de Selfoss
O vento começou a ficar bem forte conforme o tempo foi
passando, mas cheguei tranquilo em Selfoss. No albergue havia mais uma excursão
dos EUA, jovens fazendo algum tipo de turismo educacional. Gostei do albergue e
ficarei por aqui mais 3 noites, to precisando recompor as pernas, que estão sem o devido descanso faz tempo..
Saí para comprar os raios para a bike, porém ainda não
troquei.. a preguiça é absurda. A cidade é bem grandinha, creio que deve ser a
terceira ou quarta maior cidade do país (população de 6 mil pessoas). Tem até
um cinema, que parece estar passando o novo filme do Batman.
A noite andei pelas ruas da cidade, bateu um sentimento
bucólico... uma saudades de Londres(!), do momento que cheguei lá e fui
pedalando por aquelas ruas de mão invertida.. tudo plano. Selfoss, de alguma
forma, fez reverberar Londres.. talvez por causa das cores do céu, uma
coisa meio nublada, com o ínicio da noite.. tons de azul e cinza e uma
temperatura agradável.. 14 graus.
Neste passeio noturno fiquei sabendo sobre o rio da cidade,
que já teve algumas enchentes e umas destruições de pontes. Fiquei “viajando” nas
fotografias... elas pareciam ser tão atuais
(a maioria era da década de 50), todas aquelas pessoas ali provavelmente já
estão mortas.. mas de alguma forma a fotografia dava vida aquelas pessoas.
Dia #41 Selfoss – cratera
Victor e a cratera
Lama fervendo no chão
Cozinhando ovos
Eu e os vulcões
Estação de aquecimento de água
Dia #45
(05/08/12) Reykjavik – Grindavik (65kms)
O dia
começou com um tempo nublado e uma leve garoa. Tomei um café da manhã legal,
arrumei as coisas e parti rumo a península sul do país.
Hoje é
feriado nacional, quase nada estava aberto e precisava comprar fita adesiva
para empacotar a bike para o avião, assim como comprar alguma comida para o
caminho. Encontrei um posto de gasolina aberto e os problemas foram resolvidos.
Decidi ir
pela costa, pelos bairros e cidades satélites de Reykjavik.. evitando assim a
rodovia principal. O caminho foi muito legal, uma ciclovia por quase 20 kms,
beirando a paisagem bucólica e cinza da capital. Essa é uma das facilidades de ter um GPS. Um
dado curioso foi que não encontrei nenhum ciclista usando gps, mas quase todos
com o mesmo mapa da Islândia, no alforge do guidão.
O pedal
estava muito bom, com algum vento contra, mas eu sabia que já chegaria no final
de toda a viagem e consegui curtir o vento contra meu rosto.. isso é a Islândia
e provavelmente seria uma das últimas vezes que estava sentindo algo assim...
em breve esta sensação viraria apenas uma lembrança...
Quando
peguei a rodovia, que já havia percorrido antes (porém no outro lado da pista),
percebi várias coisas que passaram invisíveis na primeira vez.. a primeira foi
que aquele lugar era um campo gigante de lava sedimentada a outra foi a
desolação total.. somente pedras, o oceano e o barulho do vento.. interrompido
pelo barulho dos carros.
Chegando
perto de Vogar resolvi visitar o Gumi, que me hospedou em sua casa nos
primeiros dias da viagem. A reação dele foi ótima, surpreso, porém feliz em me
ver. Não sabia como os Islandêses reagem a essas visitas inesperadas, mas foi
legal.
Tomamos um
café e conversamos por algumas horas, ele estava com uma amiga de Amsterdam,
que toca trompete.. com certeza foi uma ótima ideia ter passado lá e ter visto
o amigo, sabe-se lá se um dia irei encontrá-lo de novo...
Na saída de
Vogar bateu uma sensação muito boa, estava partindo mais uma vez da cidade, mas
agora as coisas eram diferentes.. antes estava cheio de expectativas, de medos,
anseios e incertezas.. agora tudo aquilo era passado, já vivido, um novo mundo
e uma nova visão sobre um mesmo lugar.
Creio que a
única coisa ruim que posso dizer sobre as estradas da Islândia é que no
acostamento as vezes existe uma marca de pneu 4x4, algo assim, tipo quando um
trator passa em cima de cimento... e isso é bem ruim para quem pedala, pois é
impossível seguir por alí e temos que ir para a pista. Creio que isso existe
para dar um aviso aos motoristas que eles estão saindo fora da pista.
Quando
avistei a Lagoa Azul, que é uma das novas maravilhas do mundo, fiquei
impressionado. É um grande lago no meio daquele deserto.. e com uma cor muito
diferente. A composição da água é de muitos minerais diferentes, com predominância
de silíca e enxofre, e a temperatura é em torno de 40 graus, com alguns pontos
mais quentes e outros mais frios.
Lagoa Azul #1
Lagoa Azul #2
Deixei a
bike no estacionamento e segui para o SPA. Sim, a lagoa agora é um SPA, e super
caro para entrar.. cerca de uns 50 dolares. Creio que a Lagoa e a escalada no
gelo foram os dois únicos passeios que paguei aqui, e foram bem aproveitados.
Fiquei cerca de 3hs naquelas águas quentes e relaxantes. Na saída tentei bater
uma foto igual a do Flickr (uma das telas de abertura do site Flickr é a
Lagoa), mas iria demorar demais pras pessoas ficarem naquela configuração da
foto ...
Para
Grindavik faltavam apenas 6 kms, que fiz sorrindo, com uma sensação ótima.. e
ouvindo uma música do Lenine que acho muito legal, e significa muita coisa, mas
aquela hora a frase que estava pegando era: Este lugar é uma maravilha, mas
como é que a gente faz pra sair da Ilha??
Em
Grindavik encontrei fácil o camping, bati umas fotos, comi e fui tomar um café
num lugar que o Gummi tinha recomendado, do lado do porto. O dono era muito
gente boa e ficamos trocando uma ideia até tarde, quando fui pra barraca
dormir.
Dia #46
(07/08/12) Grindavik – Keflavik (50 kms)
O último
dia de pedal.
Saí sentido
oeste, para um caminho mais deserto até Keflavik. Todo asfaltado e quase sem
ninguém ali, pois leva o dobro da distância.
Valeu muito
a pena, um cenário de filme, desertos, geisers, fumaça...
A primeira
parada foi no maior “lago de lama” com atividade geológica da Islândia, o
Gunnuhver. Lembrava Geysir, Hveragerdi.. porém maior e sem tanta gente. A
sensação de caminhar naquele lugar quente e esfumaçado é única.. caminhando nos
vulcões. O nome do lugar, Gunnuhver vem da lenda de uma bruxa que morava na
região. Um advogado (ou um juiz, não lembro direito) comprou as terras locais,
ela se recusou a pagar o aluguel e acabaram pegando uma panela/caldeirão em
troca do aluguel.. e ela ficou muito enfurecida. Algum tempo depois ela acabou
morrendo. Enquanto ela estava no caixão ela disse: não me enterrem muito fundo,
pois não pretendo ficar muito tempo por aqui. E no dia seguinte o advogado foi
encontrado morto. Antigamente havia um
geiser gigante naquelas águas, mas desapareceu. Essas coisas são bem constantes
por aqui, as vezes aparece um lugar com atividade geológica nova e outros
desaparecem.
O próximo
ponto de parada foi a ponte que separada a Europa da América. Ali é junção das
placas tectônicas dos dois continentes, que se afastam 2 cms a cada ano. Legal
passar com a bike ali, um figura até brincou comigo.. você ta pedalando da
Europa até a América.
Próximo do Aeroporto tem uma antiga base militar dos EUA, que agora é uma universidade. Boa parte da herança cultural contemporânea da Islândia se deve aquela base. Os EUA investiram muita grana no país durante o período da guerra fria e creio que os costumes do país mnudaram muito, pois quando você vê uma revista, um anûncio de jornal da época é igual ao dos EUA.. aquela coisa American Way Of Life.
Ponte entre América e Europa
Próximo do Aeroporto tem uma antiga base militar dos EUA, que agora é uma universidade. Boa parte da herança cultural contemporânea da Islândia se deve aquela base. Os EUA investiram muita grana no país durante o período da guerra fria e creio que os costumes do país mnudaram muito, pois quando você vê uma revista, um anûncio de jornal da época é igual ao dos EUA.. aquela coisa American Way Of Life.
Antiga base militar dos EUA, atualmente uma universidade
Um pouco
antes de chegar no camping parei no mercado e comprei um pouco de comida e
tomei uma cerveja enquanto esperava a chuva passar. Depois de uns trinta
minutos segui viagem.
Em Keflavik
não estava acreditando no que eu tinha passado e vivido. Tinha retornado ao
mesmo ponto que comecei a viagem, porém a história era outra.. o que antes eram
expectativas agora era uma bagagem de vida.
No camping
haviam muitos ciclistas, todos deixam suas caixas de bicicleta ali. A minha
estava inteira, porém um pouco molhada. Foi legal trocar ideias com todos, o
que cada um passou e viveu naquela ilha.. cada um com uma historia totalmente
diferente.
Saí para
conhecer a cidade, tomar um café e usar a internet. Foi legal falar
(virtualmente) com todos no Brasil e provavelmente será a última vez antes de
chegar no Brasil.
Antes de ir
pro camping passei num restaurante de fast food e fiz minha única “refeição”
deste tipo no país.. hamburguer, refrigerante e batata frita... precisava
experimentar.. tem gosto de macdonalds, mas não era um macdonalds.. mas uma
influência da herança norte americana.
A noite
fiquei arrumando tudo, desmontando a bike. A parte que gostei foi de jogar a
roda fora. Sentia uma carga ruim nela, sei lá, paranóias das nossas cabeças. Os
raios já estavam quebrando e com certeza foi a melhor opção, assim iria aliviar
o peso pra carregá-la também. Aproveitei
e joguei a corrente, os pedais e o cassete fora também.. já estavam todos muito
detonados e na hora de uma troca.
A arrumação
toda levou cerca de 3 horas, mas parece que ficou muito mais fácil carregar do
que antes.. não sei o que acontece, mas tudo ta mais leve. Para arrumar foi bem menos estressante do que
da primeira vez.. sabia exatamente onde iria cada coisa. Algumas pessoas me
perguntaram como faço com as coisas no avião. É uma dúvida bem comum que,
inclusive, eu também tenho. Mas dividi tudo em 4 compartimentos:
•
Caixa da bike (bike, barraca, saco e colchão de dormir, 2 tripés,
capacete, pneu kevlar)
•
Alforge 1 (roupa e coisas que consigo levar como bagagem de mão no
avião, notebook)
•
Alforge 2 (eletrônicos, ferramentas e coisas que não consigo levar
como bagagem de mão)
•
Alforge de guidão (cameras, lentes, gps, gravador de som)
Então assim
fica fácil.. despacho a caixa da bike e o alforge com as ferramentas. Levo na
mão o alforge de guidão (que passa como bolsa de câmera fotográfica para o
aeroporto) e o alforge com as roupas.
Não consegui
dormir legal nesta noite. Muita expectativa e ansiedade em relação ao dia de
amanhã. Irei para Londres em Gatwick, depois pegarei um ônibus para Heathrow e
seguirei viagem ao Brasil. As preocupações são sempre em relação a bike, se os
caras vão encanar com algo, destruí-la, extraviar, como fazer para transportar
todo aquele monte de coisa sozinho.. muitas coisas.. (mas que no final sempre
dão certo). A noite foi muito, mas muito frio também... tentei me agasalhar mas
ai comecei a suar e o suor gelado virou um problema, precisei abrir as malas
pra pegar algo pra me secar, caso contrário iria ficar doente. Durante a noite
choveu bastante, assim como tivemos
cerca de umas 4 horas de noite.. e pelo menos umas 2hs bem escuras, com
direito a ligar luz de poste e tudo.
Dia #47
(08/08/12) Keflavik – Londres – indo para SP
Acordei
4:30 da manhã. O dono do camping tem um serviço de transfer até o aeroporto e
tinha uma van saindo 6:30. Custa cerca de 17 reais para quem leva a bike, de taxi custaria algo
em torno de 20.
Tomei
banho, fiz a barba, cortei as unhas e coloquei minhas roupas de civil.. calça
jeans e camisa e blusa.. voltava a ser uma pessoa quase normal...
Uma chuva
atrapalhou todo o processo, tudo estava meio úmido, inclusive a caixa de
papelão da bike. Passei fita crepe por toda a caixa, fazendo uma caixa dentro
da caixa. Creio que agora a bike estava pronta para enfrentar 2 voos.
No
aeroporto, em Keflavik, tudo ocorreu bem. Check in e depois despachar a bike no
setor de "bagagens incomuns".
Depois de resolver o despacho da bike, fui lá para fora.
Estava bem
frio, com chuva e vento. As pessoas estavam chegando na Islândia, todos
comentavam do frio e andavam correndo, com aquelas caras de
"maravilhados". Fiquei lá parado, sentindo o frio por um tempo,
sentindo pela última vez aquela sensação me envolvendo.. como se a ilha
estivesse me abraçando numa despedida entre dois amigos.
Quando fui
passar pelo serviço de imigração da Islândia rolou um problema. Eles não haviam
carimbado meu passaporte na entrada do país. Creio que não carimbam de ninguém
da união européia, e como só tinha gente de lá na fila quando entrei no país,
acabei passando despercebido. O pessoal me chamou pruma salinha, tipo de
tortura, e fiquei aguardando. O policial levou meu passaporte e depois de uns
15 minutos voltou pedindo desculpas, pois não foi culpa minha e sim do serviço
de imigração... e como recompensa pelo inconveniente iriam me dar
terras no país.
O voo foi
tranquilo, deu para dormir um pouco até. A Iceland Express não tem serviço de
bordo gratuíto, tem que pagar por tudo.. preços nas alturas. O tempo estva bem
nublado e não deu para ver muita coisa além das nuvens. Quando era 1:00 pm chegamos
em Gatwick, em Londres.
Passei pelo
serviço de imigração tranquilamente e fiquei com um visto de "em
trânsito". O trajeto até Heathrow, o aeroporto que sai meu voo para o
Brasil, foi tranquilo num ônibus da National Express e custou cerca de 25
libras.
Em Heathrow
cheguei às 15hs e fiquei esperando os guichês da TAM abrirem às 17hs, pra
despachar a bike e fazer uma breve visita a cidade. O metrô estava bem cheio,
horário de pico, mas nem se compara (nem de longe) com um metrô cheio em São
Paulo. Fui até o Hyde Park, caminhei um pouco por ali, e segui até o Royal
Albert Hall, que é uma casa de espetáculos. E pra mim tem uma importância
especial por causa de um show do Led Zeppelin.
Royal
Albert Hall
Albert Memorial
Perto do
metrô parei num pub e tomei minha última breja londrina.. London Pride, bons
momentos. Fiquei com mais saudades de Londres do que da Islândia, espero voltar
em breve para lá.
O voo para
o Brasil foi aquela coisa, criança chorando, assento do lado do banheiro - e
entre a janela e o corredor - e um figura que estava tendo um ataque de pânico
ao lado. No final das contas, 12 horas depois, tudo isso chegou ao fim.
Dia #48
(09/08/12) Guarulhos - São Paulo
Tava
apreensivo em relação a bike, que não aparecia na esteira de bagagens.. creio
que foi a última coisa a aparecer, mas veio. Agora só faltava passar pela
receita federal, como não tinha comprado nada lá fora, e sim trazido do Brasil,
não precisei declarar nada.. mas nunca se sabe se os caras vão encanar. E não
encanaram, na verdade estavam todos querendo tirar fotos com um medalhista
olímpico que estava desembarcando.
Escolhi ir
até Congonhas pelo serviço de ônibus especial. Daria pra ter ido mais perto de
casa, porém os carrinhos para transporte de bagagens dos aeroportos eram
essênciais para o transporte da bike: a caixa estava muito pesada e
desmanchando.. e com mais 3 malas pra carregar.
A primeira
coisa que me chamou atenção em São Paulo foi o trânsito, tinha esquecido de
como é caótico.. e outra foi a sujeira e o descaso com as coisas. Bem clichê
essa constatação, mas foi o que pegou. Triste isso, não precisa ser asséptico,
mas o descaso com a cidade é absurdo. Uma cidade para carros e não para pessoas.
Em casa foi
muito bom rever os amigos e minha cama, na qual dormi por cerca de 12hs
seguidas..
Agora nos próximos dias pretendo descansar um pouco, rever minha vida e fazer um novo post pra finalizar o relatório desta ciclo-viagem.
Agora nos próximos dias pretendo descansar um pouco, rever minha vida e fazer um novo post pra finalizar o relatório desta ciclo-viagem.
Corajoso, você, hein! Muito boas as informações ali postadas. É um meio do país ICELAND ser divulgado. A diversificação de situações por você enfrentada, o espírito de ajuda mútua e o respeito fizeram parte desta sua vivência. Tirando o vento excessivo zunindo em seus ouvidos e ter que "depositar moedas" no chuveiro, deu-me a impressão que o resto você tirou de letra. Gostei muito!
ResponderExcluirVictor, linda viagem, lindas fotos e ótimo relato. Experiência única de vida. Se puder, prepare um post com o resumo da viagem, custos com alimentação, estadia e outras dicas que com certeza você tem. Obrigado e um abraço!
ResponderExcluirParabéns.
Leonardo Cordeiro
Victor, Li todo o relato de sua viagem, e só posso dizer uma coisa: PARABÉNS PELA CORAGEM!
ResponderExcluirComo todo leitor do blog, me senti pedalando com você, na garupa, sentindo cada vento contra, cada temperatura baixa e o ajudando a empurrar a bike - mesmo que nas descidas, haha.
Um grande abraço, tudo de bom e sucesso! Espero ansioso pelos relatos das próximas trips!
Wendell Oliveira
http://bicicletaetc.blogspot.com
Grande viagem!! Realmente uma bagagem para toda sua vida. Apesar dos problemas com a máquina fotográfica, as fotos ficaram espetaculares. Que continue fazendo grandes viagens e curtindo esse mundão. Basta o primeiro passo para viajar e desbravar, ou como vc disse no seu relato, tentar entender o que e como é viver em determinada região. Uma viagem de dar inveja. Parabéns!! Boas viagens e ótimas recordações!
ResponderExcluir